sábado, 15 de novembro de 2008

Verde Esperança

Verdes matas, tão verde
verde esperança
solo fértil que planta
e colhe desilusão

Suor escorre de um rosto sofrido doente
e com olhos ardente , ti olha e interroga
vejo a ti como vejo a mim
riqueza abstrata pobreza concreta

As minhas mãos calejadas já e a pobreza
concreta e tua riqueza abstrata
dentro de tua catedral que nega tua riqueza
mais é concreto o teu monumento

Vou agora organizar meu coração
transformar meu corpo minha pele
em uma nova comunhão poética e comunitária
em uma comuna de primitiva á edificação progressista

De uma nova Comunhão
Em que o pão realmente seja dividido
e o fruto do trabalho compartilhado
em comunidade

Só teremos paz , sendo eu e meu irmão
coveiro
desse capital , e terás de vestir a terra
pois ela é tua mortalha

E o verde nascerá e será de novo
verde esperança

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Silabas

Sou as silabas que saem de sua boca
sou a língua tua , pronunciar palavras
e minha mente interpretar silabas divididas
na sensibilidade da primeira vogal, a

e na ultima consoante, r , e na soma
e na junção das palavras, que as mãos
traça uma geografia imaginaria subjetiva
linda a deslizar e olhar reluzente a tua aura

de teu mais profundo respirar de pulmões
e num coração num compasso sublime
na soma das palavras que dividem
na mais profunda matemática

então mi diga a soma total de quatro
letras , com a língua tocando na alma
diga-me em letras maiúsculas o que
sentes, minha pele saberá se dizes a verdade

e o meus olhos respondera ao teu olhar
com o brilho de tua alma
e a ti pronunciarei Amor