domingo, 13 de julho de 2008

revista

Revistas vistas em bancas
nas brancas nuvens tropical
e o sal de teu corpo a festejar
o paladar do amor em tua retina

em olhar de revista e perfeitas fotos
de laboratório fotográfico de retinas
e olhar de artista plástico e na plasticidade
de teu corpo transfigura imagens da paixão

E relatas teu amor cibernético em cartas
de amor lançada em alto mar
mais navegas em naus do século vinte um
de encontro, ao céu e brancas nuvens

e garrafas lançadas ao mar, dirá a outros
mares sobre teu amor, tua flor e sua fertilidade
e diga o amor esta estampado numa capa de revista
será? então suspire ele pode estar ao teu lado



quarta-feira, 9 de julho de 2008

Poeira Cósmica




Eu, sei que estou, olhando o mundo
e o mundo a olhar-me , sempre e sempre
vejo pessoas a natureza e a destreza de ser , eu!

ou o eu ser a natureza e a destreza ser
Ser a pele , natural de tua face
e tua face em teu olhar e olhar
ser, o seu ter e não ser o teu ......


falecer, padecer e rezar em tua
cama e suspirar em seu tecido

tecido de pele que reza por um toque
sutil e amável de pura emoção de amar
a quem a ama, no fundo de tua esplendorosa
alma divina e eterna alma primaveril

mais sei que tens o olhar de outono
inverno, mais o verão é de pura subtileza
beleza das coisas simples, simplicidade
de uma operária fabril

olhar o mundo e o mundo a olhar-me
compartilhar o tudo e o nada ............
tratar de falar e tocar na tua esplendorosa alma
que acalma e acalenta minha própria alma

Retoca minha vida , refaz e traça um
recomeço , de um novo olhar para o mundo
e num momento certo , estarei de fato eterno
sei que eis de virar poeira cósmica

sábado, 5 de julho de 2008

Ramos

Toque sútil de ramos florais
e florais , perfuma tua narina e toca teus pulmões
vertem em sangue que navegam tuas artérias
e faz brotar a vida que habita em ti

Em ti ,que senti a presença de teu sangue
e que nos teus sonhos és um mangue de solidão
e no teu silêncio , teu corpo disciplinar arrasta
o sofrimento de tuas mãos , que não tem o elo de outra mão

parceira a conduzir e navegar em teu corpo
então sentis a falta de sangue em tuas artérias
e verás que a solidão és a morte